Queridos irmãos, venho a vocês através
desta mensagem, para falar-vos sobre um assunto de extrema importância: A
pregação da Palavra, da Palavra de Deus, o que é, como deve ser o que deve
conter e o que efetivamente causa sobre os que a ouvem, uma igreja que nunca se
acultura ao homem, mas que leva o homem através da Palavra a uma total e
radical mudança de vida.
Para tal transcrevi de início uma assertiva de
Calvino, o maior sistematizador da Bíblia depois do apóstolo Paulo, que diz
assim: "A pregação é a exposição pública da Escritura pelo
homem enviado de Deus, na qual o próprio Deus está presente em juízo e em
graça”. Steven Lawson pastor e teólogo afirma que: “O fiel ministério do
púlpito requer a declaração tanto do juízo como da graça. A Palavra de Deus é
uma espada afiada de dois gumes, que suaviza e endurece, conforta e aflige, salva e condena. A pregação
da ira divina serve como um pano de fundo negro, que faz o diamante da
misericórdia de Deus brilhar mais do que dez mil sóis. É sobre a tela escura da
ira divina que o esplendor da sua graça salvadora irradia mais plenamente.
Pregar a ira de Deus exibe do modo mais resplandecente a sua graciosa
misericórdia para com os pecadores, exibe o seu infinito amor, amor este capaz
de perdoar completa e totalmente todo aquele que o Pai já entregou em salvação
para o filho perfazendo e demonstrando a sua maravilhosa e eletiva graça”.
Graça essa capaz de cobrir eficiente e completamente todo o pecado e lodo da
vida daqueles que uma vez dados Pelo Pai, são entregues ao filho como nos é
dito em João 6:37. Como verdadeiros Atalaias sobre a muralha do castelo
da vida que anunciam a vinda de um flagelo, os pregadores devem pregar
absolutamente todo o conselho de Deus. Aqueles que ocupam os púlpitos devem
pregar somente as verdades contidas nas Escrituras, o que perfaz, tanto a ira
soberana Divina quanto até o supremo, eficiente e suficiente
amor. Funestamente hoje, a pregação que lida com o juízo iminente
de Deus não está a muito tempo mais presente nos púlpitos contemporâneos até
porque tais mensagens não adoçam os corações nem abrem caminho para a linha de
prosperidade financeira, cura física e ausência de sofrimento. Os pregadores se
escusam, evitam mesmo de falar da ira de Deus, isso quando não se
silenciam por completo. Vejamos o que nos diz as Escritura ao lermos I Tm 4:9
diz: “Fiel
é a Palavra e digna de inteira aceitação”, e ou II Tm 4: 2 que diz: “prega a
Palavra, insta, quer seja oportuno, quer não, corrige, repreende, exorta com
toda a longanimidade e doutrina”.
Portanto, debaixo destas verdades
diretas da Bíblia e ou oriundas da mesma, devo caminhar somente e exatamente
neste sentido e sou sabedor de que Deus me chamou para pregar a Sã Doutrina e
não o que agrada aos ouvidos dos homens, portanto para além do que Steven
Lawson citou, quero acrescer que a Palavra também trata com brandura, mas
aperta com eficácia, derrama misericórdias, mas faz cair duro castigo, sempre
nos perdoa, mas chama-nos duramente a atenção, virando-nos do avesso. É por
isso que muitos preferem pregar somente suavidade, conforto, salvação para
todos, brandura, misericórdia e perdão, isso somado a muita festa, cânticos que
de espirituais com base Bíblica não tem nada, textos que são deturpados e
contextualizados como se a Bíblia se adaptasse às épocas, e aí o que temos pelo
mundo a fora são igrejas com lideranças sem serem exemplos, aqui vão alguns:
líderes que quase não oram, que não aceitam partes da Bíblia, que estão à
frente da igreja mas que negam a Palavra genuína, membros que torcem o rosto
dependendo de quem for pregar, que falam mal da liderança colocada por Deus
liderança esta identificada por atitudes que sempre estão pautadas na Palavra
de Deus, tais membros deveriam ter sempre como base a livre análise mas nunca a
livre interpretação. Infelizmente hoje temos muito mais líderes que se colocam
de acordo completo com regras e manuais feitos pelo homem que ao invés de concordarem
na íntegra com a Sagrada fonte das Escrituras, amoldam e fabricam regras muito
mais preocupadas em massagear o ego humano do que atender a Palavra de Deus,
muitas destas “tais regras” existenciais praticamente em todos os seguimentos
diversificados do povo de Deus são por assim dizer feitas para uma vez postas
em prática respaldar, justificar muito mais o capricho humano tendencioso, que
se adéqua ao prazeres mundanos e a inclinação do mercado evangélico do que
cumprir eficazmente a Sã Doutrina que em nada, absolutamente nada se adéqua ou
se adapta as condições e inclinações humanas desta nossa época ou de qualquer
outra, até por que a Palavra de Deus nunca se acultura mas sim permanece fiel a
sua origem ou seja O Próprio Deus.
Enfim, cada vez se torna em menor número os
que pregam também dureza, aflição, condenação, aperto, castigo, e o peso dos
nossos atos, mantendo o ensino Bíblico do correto onde não se dança, não se
coreografa, não se faz teatro, não se aplaude, não se homenageia ninguém, porque
o culto a Deus é Teocêntrico, Deus no centro e o homem em baixo, e nós devemos
viver pregando somente isso sem nos importarmos absolutamente com o que vai
pela mente daqueles que frequentam os cultos no sentido de agrada-los, até
porque Aquele que chama o pecador, é suficiente para mantê-lo salvo sem contudo
amoldar-se a vontade e prazer humano, portanto queridos irmãos, ou somos de
Jesus ou não somos, ou refletimos por completo a face do Criador ou estaremos
mais para mensageiros do diabo infiltrados nas fileiras de Cristo, para sermos
debulhados e jogados fora no dia do Juízo. Soli Deo
Gloria.
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