ARTIGO II
À você que ontem
começou a me acompanhar na conferência deste artigo, um bom dia. Vamos dar
sequência nesta segunda parte onde veremos com maior clareza de fatos, práticas
horrendas e assustadoras no que diz respeito a narrativa Bíblica que está sendo
desrespeitada e onde o liberalismo teológico e os padrões usados são os de
agradar a todo o custo ao visitante, a mensagem virou recado e ao invés da
igreja do Senhor Jesus ir ao mundo anunciar o evangelho da Graça, o mundo é
convidado pela igreja para sentar-se com ela, trazendo todas as práticas
condenadas pela Palavra de Deus, e se não bastasse isso, ainda se serve um
cafezinho ao senhor mundanismo.
Está rodando na
rede, mais precisamente no canal do youtube, um vídeo do que parece ser um
“culto” e o “pastor” que não tem absolutamente nada a ver com a Palavra de
Deus, mais parece um animador televisivo de domingo à tarde, completamente
desprovido de ensinamento acadêmico teológico, simplesmente derrama o que me
pareceu ser mais ou menos uns 20 litros de “óleo ungido” ou talvez água do “rio
Jordão” sobre a cabeça de um membro. Eu pergunto: ONDE, exatamente ONDE, estão
tais práticas e destes modos na Palavra, ou seja, na Bíblia Sagrada? Não se
pode transformar um culto ao Senhor Deus em um “culto” que vise exclusivamente
satisfazer o EU humano.
Ainda no youtube
com o nome “UNÇÃO DA RODINHA” vemos claramente a nave de um templo onde as
cadeiras foram estrategicamente retiradas, o púlpito permanece de enfeite, as
mulheres todas em fila indiana e o “pastor“ com o paletó do terno na mão
aguarda alguns segundos, observa-se as mulheres já em histeria coletiva e ele, o
“pastor”, diz que vai ser “forte”, para a glória de Deus, e conta em
nome da Trindade Santa e passa o paletó por sobre as mulheres, todas começam a
dançar frenética e descompassadamente, algumas se chocam e caem outras ficam
rodopiando até que a tontura as vença e alguém toca um “louvor” com a letra
“você vai ver a glória de Deus descer”. Eu torno a perguntar: isto é culto ao
Senhor Deus ? Vemos isto em algum lugar da Bíblia? O mais parecido que me
lembro é o culto a baal, um deus filisteu, sem poder algum. Queridos irmãos,
como podemos crescer desta maneira? Como podemos ter pessoas despreparadas
biblicamente, pois está se ensinando o que a Palavra em parte alguma ensina
como prática de culto e adoração. Como é possível algum ser humano ainda em
pecado e prestando um culto que Biblicamente analisado NÃO foi para adoração de
Deus Pai ou Filho ou Espírito, como é possível ver a GLÓRIA DE DEUS estando
deste modo? Depois, onde está a pregação da Palavra que corrige, vejamos II Tm
3:16 “Toda Escritura é divinamente inspirada e proveitosa para ensinar, para
repreender, para corrigir, para instruir em justiça”, me parece, portanto, que
por falta de conhecimento e preparo, está se preenchendo os cultos com
bobagens, heresias e ações malignas, por desconhecer-se as Escrituras Sagradas.
Portanto queridos
irmãos, mantendo a explanação sobre o que propus acerca de como devemos
proceder em relação a adoração ao nosso Deus e de como devemos de igual modo,
mantermos o procedimento na liturgia cúltica, e no culto prestado ao Senhor
Deus, aprendemos então que somente a Palavra de Deus e nenhuma outra fonte,
forma, costume, regra, lei, etc, deve reger e nos ensinar a prática destes
procedimentos, então, se não tivermos base Bíblica, jamais deveremos fazer,
absolutamente nada, nem no culto nem fora dele. Sendo assim, qualquer prática ou
cerimônia religiosa na igreja que não tenha garantia Escriturística deve ser profundamente
rejeitada. Fazendo referência à Deuteronômio 4:2 e 12:8, John Knox coloca isto
desta forma: “Não fareis tudo o que bem parece aos teus olhos para o Senhor teu
Deus, mas o que o Senhor teu Deus te ordenou; não acrescentareis nada; nem
diminuireis dela”. O resultado da estadia de John Knox em Genebra foi que ele
retornou a Escócia decididamente em favor de fazer as coisas de acordo com a
Bíblia, pois as atitudes e os exemplos vistos e aprendidos na Reforma eram
embasados não na vontade e gosto humano, não no que estava dando certo ou na
preferência da igreja, mas tão somente na Palavra de Deus... Logo, através de
escritos, debates e especialmente pregações, J. Knox começou a implementar
os princípios Reformados de liturgia e adoração. Knox era um pregador
eficaz no que se refere a pregação da Palavra, pois ele tinha vida com Deus, ou
seja, John Knox levava muito tempo em comunhão com o Pai, lendo, meditando na
Palavra e orando. “Ele colocava mais vida em seus ouvintes a partir do púlpito
em uma hora do que seiscentas trombetas”. Portanto eu digo: CHEGA DE TANTA
PALHAÇADA, baseada no achismo e na opinião dos que frequentam, e sim para o que a
Palavra de Deus nos ensina, pois ELA é a Única Guia de Fé e Prática do cristão
que serve a Deus.
Mesmo quando
estava velho e tinha que ser assistido ao púlpito, Knox ainda se tornava tão
animado que, segundo alguns, parecia como se ele estivesse “ding the pulpit in
blads” (quebrando o púlpito em pedaços) até ele sumir de sua frente. Do
púlpito, portanto, ele sem medo condenou os erros da igreja de Roma e
apresentou o caminho Bíblico da adoração. Com certeza John Knox condenaria
muita coisa que se faz nas igrejas e que não tem nada a ver com adoração nem
possui nenhuma base Escrituristicamente Bíblica. John Knox não tinha nenhum
compromisso com a igreja nem com as regras que esta estabelecia, desde que as
mesmas não estivessem embasadas na Palavra de Deus, para ele o importante era a
Bíblia e nada mais. Um exemplo disto é um sermão que ele pregou em St. Andrews
logo após o seu retorno de Genebra. A audiência de Knox consistia de muitos
homens influentes, incluindo nobres e sacerdotes. Nem todos eram a favor da
Reforma, pois isso iria provocar uma mudança de vida e um retorno às Escrituras
Sagradas e muitos preferiam continuar a viver de acordo com os padrões e
costumes da época, mas isto não o dissuadiu. Ele pregou sobre a limpeza de
Jesus do templo, quando muitos vendiam. Durante seu sermão ele fez direta
aplicação ao papado. Ele descreveu e condenou, sem reservas, a corrupção que o
papado tinha introduzido na igreja. O sacerdócio de Roma, disse, eram
simonistas (N.T.: de simonia, simony, é compra ou venda ilícita de coisas espirituais). A palavra é derivada do feiticeiro Simão, o Mago, mencionado na Bíblia, que tentou comprar poderes, também significa a
venda de favores divinos, bênçãos, cargos eclesiásticos, prosperidade material,
bens espirituais, coisas sagradas, objetos ungidos, troca de vendedores de perdão, colecionadores de relíquias e encantos, exorcistas e
traficantes dos corpos e almas dos homens. O fruto disso hoje são as quermesses
e barraquinhas na Igreja Católica Romana e as cantinas nas Igrejas
Protestantes, que para piorar, não possuem emissão de nota fiscal,
desrespeitando e desobedecendo a lei da nação. Soli Deo Gloria!
Ótimo artigo rev. Felipe.
ResponderExcluirO pragmatismo pregado por essas "igrejas" ignora a doutrina e se focaliza mais na obtenção de sucesso do que na pregação ousada da Palavra de Deus. Tragicamente, essa teologia enfatiza o crescimento da igreja, em detrimentos da doutrina da igreja, torna o entreter a congregação mais importante do que o alimentá-la espiritualmente. Considera a verdade como secundária "aquilo que produz resultados".